sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Morrer


Morrer, como posso...

fico imaginado
quando meu corpo não mais se mexer
meus lábios ficarem frios
meu coração gelado
meus olhos fechados
minha pele alva

fico imaginado meu funeral
meu caixão
o pranto dos parentes
as flores de enfeite
as velas acesas
a coroa com meu nome

fico imaginando meu corpo
sendo carregado pelo cemitério
numa tarde chuvosa
todos vestidos de luto
carregando rosas vermelhas
para colocarem em meu túmulo

fico imaginado
o quê haverá depois da morte
quem me esperará do outro lado
se é que há
outro lado!

2 comentários:

Anna Laymann disse...

Burning, I am burning like a frozen candle xD (T. Sammet). Ele fala disso, o funeral dele mesmo, nessa música... hehehe!
Adorei o blog! Bem true!!
Bjss!!

Anônimo disse...

ah a ruína, como é a destrição de nosso ser!!!!