sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Caminhos das brumas


As brumas vão se delineando
na noite escura de inverno
o sopro do vento vem de longe
como o canto da velha mãe

A lua é prateada
e as estrelas em volta a embelezam
o céu é negro como um veludo
mas nada devemos nada temer

A grande Deusa está conosco
nos protege e nos impera
resguarda nossas vidas
salva-nos da desgraça

Suspiros distantes
vemos ao longo do caminho
por meio da neblima
nos perdemos em nossos sonhos


A ti, Oh mãe protetora
honramos nosso sangue e nossa vida
A ti, Oh grande Deusa
te agradecemos e vivemos

Em meios as brumas
nos devaneios da solidão
nos perdemos e encontramos
o caminho para o fim...

Algo...

Me perco no deleite de teu corpo
amando-o como nunca mais poderei
agarro-te com força
unindo me a ti

Gritos e sussurros
teus braços me protegem

Gritos e sussurros
escondo-me em seus peito

Ama-me como nunca me amou
esconde-se por meio de meu ventre
segura-me com força
eternamente presos em um

A noite é escura
porém o céu já vai clarear
e quando o dia nascer
e o sol raiar
não estarei ai, no mesmo lugar
que antes...
você havia me amado!